COMEÇANDO
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A primeira coisa a fazer quando se decide reformar é olhar com bastante atenção para seus objetivos.
Localize o que se encontra em más condições, o que não serve mais para o seu dia-a-dia e aquilo que você simplesmente não gosta.
Agora olhe para o que tem em volta daquilo que você deseja mudar.
Digamos que você quer mudar os armários da cozinha. Verifique o que vai acontecer quando forem retirados. A parede atrás deles está em boas condições? A posição da pia, fogão e geladeira estão convenientes para você? Tem tomadas suficientes? Ralos? Torneiras ok? E o piso?
Essa análise faz com que se possa dimensionar o tamanho da encrenca ANTES dela começar.
O pior inimigo das reformas é o “já que …” DURANTE a obra.
. “Já que vou pintar a sala, por que não trocar o piso?”
. “Já que vou trocar o piso, por que não mudar a iluminação?”
. “Já que estou pintando a sala, trocando o piso, mudando a iluminação, acho que preciso de mais tomadas…”
Imagine sua parede pintada, linda e nova e um enorme rasgo de ponta a ponta para passar a fiação de uma nova tomada que você havia esquecido que iria precisar? Ou o teto prontinho e você decide embutir uns spots?
Tudo isso prolonga o tempo de obra, encarece e proporciona um desalento que estraga todo o prazer de ter a casa renovada.
A segunda coisa é pensar em como você gostaria que o ambiente fosse. É o momento de sonhar. Liste tudo aquilo que você sempre desejou, viu na revista, num filme ou na sua imaginação.
E então, chega a hora de fazer um projeto técnico, o instrumento fundamental para transformar o sonho em realidade (sempre que possível, é claro) e dimensionar as necessidades práticas para a execução.
No próximo artigo, vamos conversar sobre o que é um bom projeto. (Leia Aqui)