CORES _ parte 1

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A escolha das cores para um ambiente depende de uma série de fatores, do gosto pessoal às necessidades funcionais do ambiente, do simbolismo que as cores representam a, na maioria das vezes, tendências de moda num determinado momento.

Seja qual for o motivo da escolha, é importante que as pessoas se sintam confortáveis ao permanecer no local onde a cor predomina.

Tradicionalmente dividimos o espectro de cores em QUENTES e FRIAS em função das sensações que elas nos trazem e da frequência das ondas luminosas.

Estudos comprovam que as cores influenciam as sensações humanas e até algumas funções do corpo humano. Vermelho acelera o metabolismo, azul induz ao relaxamento, verde diminui as funções biliares, branco, “refresca”, amarelo “ilumina”, e assim por diante.

Cores quentes (ver gráfico acima) trazem sensações de alegria, apetite, agitação e movimento. Não é de se estranhar que lanchonetes de fast food privilegiem o uso dessas cores na decoração já que os tons vibrantes tendem a acelerar o consumo de alimentos.

Também são indicados para ambientes onde há pouca luz natural ou são mais frios, como salas e quartos voltados para o sul/sudeste, ou locais onde se quer a sensação de aconchego e calor.

Já as cores frias remetem a sensações de calma, frescor e introspecção.

Os tons de verde e azul são associados a relaxamento e tranquilidade, já o violeta e seus matizes remetem à meditação e espiritualidade.

São cores recomendadas para pessoas muito ansiosas e agitadas e, consequentemente evitadas para as depressivas.

As cores também possuem finalidades práticas, como o branco para ambientes onde a limpeza deve ser visivelmente impecável, ou o preto para disfarçar equipamentos e fiações no teto de ambientes comerciais.

Algumas combinações proporcionam memórias afetivas e dão certo charme ao ambiente, mesmo que as pessoas não saibam exatamente qual a referência que levou àquela sensação agradável, ou que o mobiliário seja contemporâneo.

Nos nossos próximos artigos, vamos falar sobre o uso das cores para transformar as sensações de espaço nos ambientes, e a parte 2 já está no ar publicada aqui.