ESCOLHENDO A AJUDA
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Pense bem:
– quando você tem dor de dente, vai ao dentista.
– quando seu carro quebra, vai ao mecânico.
– se está doente, vai ao médico.
Então, por que não contratar um profissional especializado quando se trata da sua casa?
Em nossa última publicação consideramos fatores que nos levam a pensar uma reforma, aqui, vamos falar sobre como escolher o profissional certo para o trabalho certo.
Engenheiro Civil – de acordo com o CREA – Conselho profissional dos engenheiros (www.creasp.org.br), ele é o responsável por montar e executar um projeto de construção. Significa que é capacitado para calcular, projetar e acompanhar a execução das estruturas e componentes que farão a edificação.
Arquiteto – é aquele que desenvolve o projeto a partir das necessidades do cliente. É o arquiteto que determina qual é a “cara” da edificação, como será iluminada, arejada, qual o tamanho de cada ambiente, o que deverá existir em cada um deles e quais os recursos necessários para que exista conforto e segurança de acordo com o gosto e as necessidades de quem vai usar o imóvel.
Arquiteto de Interiores – são arquitetos especializados nos ambientes. Seu trabalho consiste em adaptar o mobiliário e os equipamentos de forma harmoniosa e bonita. Especifica cores, texturas e acabamentos, bem como móveis e equipamentos domésticos e todas as condições para que eles funcionem como as tomadas, pontos de água, antenas, etc. Devido à sua formação universitária, o arquiteto de interiores pode especificar e alterar tubulações, sistemas de ar-condicionado, de iluminação e até elementos construtivos como paredes e forros.
Os arquitetos tem seu próprio Conselho profissional, o CAU (www.causp.org.br), e assim como os engenheiros, nele você pode procurar por profissionais habilitados, tirar dúvidas quanto aquilo que eles podem ou não fazer e ainda consultar a tabela de “referência” de honorários.
Designer de Interiores ou Decorador – é o profissional que trabalha com a disposição do mobiliário, obras de arte, cortinas, objetos e equipamentos móveis. Também especifica cores, acabamentos, porém não pode fazer modificações em estruturas, derrubar ou construir paredes, forros, tubulações, sistemas elétricos ou na aparência externa do imóvel.
Os designers de interiores não tem um conselho de classe, porém existem associações que auxiliam clientes e profissionais. A mais conhecida é a ABD – Associação Brasileira dos Decoradores (www.abd.org.br).
Em obras de grande porte, todos estes profissionais trabalham juntos. Sendo que: o arquiteto cria o projeto, o engenheiro desenvolve as estruturas que o colocarão em pé e o arquiteto ou designer de interiores fará o recheio aconchegante e bonito de cada ambiente.
Nas obras menores, como as reformas, cabe ao cliente determinar o que precisa fazer e contratar o profissional mais adequado.
Veja só, se você quer trocar a marcenaria e cortinas não precisa de um engenheiro. Da mesma forma, se for derrubar uma parede, o designer de interiores não será o mais indicado.
Lembrando que a legislação exige, para construções novas, ou modificações que alterem a área, aparência externa ou estrutura, que o projeto e o acompanhamento da obra sejam feitos por arquitetos ou engenheiros habilitados.
Para quem pretende reformar apartamentos, é necessário comunicar oficialmente ao condomínio e apresentar um documento de responsabilidade técnica de arquiteto (RRT) ou engenheiro (ART) onde ele responderá por qualquer intervenção que envolva demolição de paredes, troca de pisos, modificação em encanamentos, sistema elétrico, ou acréscimo de paredes e forros.
Na próxima publicação, os passos para a reforma! (LEIA AQUI).