CONTRATANDO

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O projeto está pronto, os tipos e quantidades de materiais estão calculados e definidos e você não vê a hora de começar, certo?

Então é o momento de contratar as pessoas que irão ajudá-lo a realizar seu sonho.

Se você ainda não previu tudo, ou não está seguro, dê uma lida na nossa última publicação e verifique se está tudo ali mesmo.

Existem várias formas de conduzir a execução de sua obra. A primeira é contratando uma empreiteira, ou seja, uma empresa que reúne profissionais próprios ou terceirizados para realizar os serviços civis. Neste caso, haverá um responsável, que pode ser um engenheiro, arquiteto, técnico de edificações ou mestre-de-obras. Será com esse responsável que as decisões deverão ser tomadas. Será ele quem irá distribuir os trabalhos, fiscalizar e resolver os eventuais problemas. Isso poupa um monte de dissabores, inclusive se for preciso substituir alguém na obra.

Lembre-se que esse profissional é o responsável pela equipe e deve ser respeitado por ela, se você quiser alterar alguma coisa, reclamar, pedir algum outro serviço, fale primeiro com ele.

A segunda forma, é contratar profissionais independentes, um para cada tarefa, ou seja, pedreiro para demolição e construção, encanador, gesseiro, pintor etc. Neste caso caberá ao contratante (VOCÊ) ou a um profissional contratado por você (arquiteto ou engenheiro) gerenciar como, quando e onde cada um desses trabalhadores irá atuar na sua obra.

A terceira forma é uma mistura das duas primeiras. Você pode contratar uma empreiteira para os trabalhos de pedreiro, eletricista e encanador, por exemplo, e uma empresa especializada em gesso, outra em instalação de piso, outra em pintura e assim por diante.

E por último, muito comum no Brasil, é a figura do “faz-tudo”. Em geral é uma pessoa com muita experiência em obras e que sabe tocar desde a demolição até o acabamento final. Certamente essa pessoa irá subcontratar ajudantes em um ou outro momento.

A escolha do tipo de mão-de-obra que você irá contratar vai depender de fatores que vão do tamanho e complexidade da sua reforma até as referências técnicas de cada profissional ou empresa, preço, forma de pagamento e idoneidade no mercado.

Além da cotação de preços, é sempre bom verificar o que cada sistema inclui. Por exemplo:

– material básico (cimento, tijolos, areia etc.) será por conta de quem?

– quem irá colocar o material dentro da obra? Você terá que sair para comprar ou o profissional contratado?

– qual o prazo para a obra ser entregue?

Considere a sua disponibilidade pessoal para gerenciar o tipo de equipe que irá contratar. Nada pior do que estar no seu trabalho, ocupadíssimo, o pedreiro ligar dizendo que o cimento acabou e por isso ele está indo embora.

No nosso próximo artigo, vamos falar do contrato que deve ser feito com TODOS aqueles que entrarem na sua obra. Lembrando o que diziam as nossas avós: “O COMBINADO NÃO É CARO”.

4 Comentários

  1. Adorei. Voces vão disponibilizar uma minuta de contrato por edpecialidadez. Ja estive envolvida em uma reforma que mesmo tendo o contrato eu nao sabia tudo o rnvolvido na reforma e acabei tendo alguns prejuízos. Pois so previ os resultados. Nao sabia o que envolvia os processos. Assim, o empreteiro ainda conseguiu enrolar. Fomos parar na justiça. Ganhei. Mas preferia nao ter todo o desgaste do processo e o tempo perdido.Ter um instrimento desses seria muito útil.

    1. Obrigada pelo comentário, ótima dica da minuta por especialidade, anotamos aqui!!! Volte sempre!

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