SANCAS

Foi-se o tempo em que o teto só servia para pendurar um lustre. Hoje, é um plano muito interessante para usar com criatividade e produzir efeitos de iluminação e estilo.

A primeira coisa que podemos pensar é rebaixamento do teto, ou colocação de um forro de gesso. Logo de saída ganhamos isolamento térmico e acústico para o ambiente, ainda que o grau de redução de ruído e temperatura varie conforme os agentes externos e o material isolante complementar para casos mais drásticos.

De qualquer forma, com o teto rebaixado temos a flexibilidade de distribuir pontos de luz onde quisermos.

Outra possibilidade muito legal para deixar qualquer ambiente mais charmoso é o uso de sancas. Para quem não sabe, sancas são peças de gesso, polipropileno ou até cimento que “coladas no teto” proporcionam efeitos de iluminação, decoração ou camuflagem de elementos tais como tubulações ou vigas.

Alguns tipos de sancas:

SANCA ABERTA

É um plano paralelo ao teto, de pequena largura com um acabamento na lateral voltado para o centro do ambiente. Esse modelo permite instalação de uma fita de LED nesse acabamento e proporciona uma iluminação suave.

SANCA FECHADA

Igual à sanca aberta, porém sem o acabamento aberto voltado para  o centro do ambiente. Esse modelo  pode ser usado para embutir spots.

SANCA INVERTIDA

É um plano paralelo ao teto que não encosta nas paredes. Também tem um acabamento aberto, só que voltado para as paredes. Quando aplicamos iluminação em uma sanca invertida, temos o efeito de iluminar as paredes e dar um destaque à altura do ambiente.

RASGOS

Por que iluminar só os cantos do ambiente?

Os rasgos são efeitos muito interessantes e que podem ser feitos em qualquer lugar do forro rebaixado.

Se você já tem um forro rebaixado em gesso cartonado e deseja fazer uma sanca ou rasgo, mas não sabe se a estrutura do forro irá aparecer, pode usar uma dica prática: pegue um imã e passe pelo forro, onde “grudar”, tem estrutura, logo, não pode cortar.

Ainda dentro das possibilidades do gesso, temos os cortineiros, que são vãos deixados entre a parede e o final do forro onde se encaixa um trilho e a cortina.

Seja qual for o modelo escolhido para decorar seu teto, é importante manter um mínimo de 2,30m de altura entre o piso e teto. Menos que isso, o ambiente se torna opressivo e desagradável por mais caprichada que seja a decoração.